Todos os seres vivos do planeta eliminam algum tipo de resíduo, que é resultado de suas atividades. Não existe órgão, máquina, ou aparelho tão perfeito que utilize toda a matéria e energia consumida. Dessa forma, entende-se que resíduo não é, propriamente, um produto final, mas sim um estágio entre a matéria ou energia consumida e o destino final.
Vale lembrar que entre as comunidades humanas essa geração de resíduos é bem maior, pois se trata de um ser que promove constantes alterações no ambiente, na transformação de matérias primas em produtos que em pouco tempo vão parar em sacos de lixo.
A coleta e destinação desse lixo é de total responsabilidade do poder público, mas não pode ser efetivamente realizada se não houver a contrapartida da população.
O município de Iguaí tem tentado através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, implantar um projeto de Aterro Controlado, elaborado por profissionais capacitados, que visa aliviar os impactos gerados, pelo amontoado de lixo, porém, uma das dificuldades encontradas tem sido a falta de apoio de alguns munícipes local e por vezes até pessoas de municípios vizinhos acabam por atrapalhar o processo descartando lixo em locais inadequados e por vezes ateando fogo no lixão.
Segundo relatos de vizinhos diariamente são descartados resíduos provenientes de açougues, lojas e construção civil em locais impróprios, além de resíduos domésticos, descartados diretamente na via. Equipes da Secretaria de Infraestrutura tem realizado periodicamente a limpeza, porém ao deixarem o local, algumas pessoas descarregam o lixo nos locais que acabaram de ser limpos.
O aterro controlado consiste na realização de aterro do lixo já existente no local, plantio de grama, construção de valas sanitárias, entrada com portaria e arborização do contorno. A obra já se encontra em fase de execução, e tem constantemente interrompido para que as máquinas e pessoal tenham que refazer a limpeza do local.
O Secretário Municipal de Meio Ambiente e responsável pela execução do Projeto do Aterro, Roberto Macedo, pede a população um maior apoio e participação e complementa “Só é possível resolver o problema se cada um assumir o seu papel no processo, a população respeitando as regras de descarte e o poder público realizando a coleta e descarte seguindo um planejamento adequado”.
Da Redação/Fonte de Beber Água